Hoje vou postar um poema, mas que não me pertence. Sua autora é uma jovem poetisa e atriz, Amanda Braga. Apreciem, e espero que ela me conceda outras oportunidades de publicar aqui seus trabalhos. Eis então:
"Caminhos vazios,
Vadios...
A fome que percorre o estômago,
O breu que enche o medo dos olhos,
Vasos d’água derramam sem piedade.
O sol me esquenta a face,
O sangue me percorre os dedos...
Desertos...desprezo a sanidade!
Facas de gumes duplos
Assentam minhas mãos desprovidas,
E os olhos das virgens carcomidas
Se debulham em flores...
E então pra abrasar as minhas dores
Fiz-me defunto gratuito
Pra morrer com vida..."
"Caminhos vazios,
Vadios...
A fome que percorre o estômago,
O breu que enche o medo dos olhos,
Vasos d’água derramam sem piedade.
O sol me esquenta a face,
O sangue me percorre os dedos...
Desertos...desprezo a sanidade!
Facas de gumes duplos
Assentam minhas mãos desprovidas,
E os olhos das virgens carcomidas
Se debulham em flores...
E então pra abrasar as minhas dores
Fiz-me defunto gratuito
Pra morrer com vida..."
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