5 de outubro de 2009

Ode ao Incesto - parte 1

Cara, acho que agora sou feliz. Como é bom viver! Da forma como as coisas iam estava sufocante, terrível mesmo. Moro no subúrbio de Nothing Hill. Pra falar a verdade, moro numa favela. A pior de todas. Ninguém quer vir aqui... os governos, a polícia, Deus, o Diabo, a ambulância, o caminhão do lixo, o carro da casa funerária. Todos temem este lugar; a Morte mora ali... daqui mesmo eu vejo a sua casa. Poucos são os que se aventuram a vir morar aqui, e minha família se orgulha de ser uma das pioneiras. Aqui não tem nada. Uma escola decente;uma praça organizada onde os velhos possam se movimentar e as crianças possam exercer suas funcionalidades; uma pizzaria bacana e segura; uma sorveteria; um mercadinho; nem mesmo uma rua calçada, pra se colocar as cadeiras pra fora, conversar até as 22:00... eu ouvi dizer que existe um lugar onde tudo isso é possível... deve ser mentira.
Tem um bar, sabe... mas bar não é um bom lugar pra um sujeito como eu... afinal de contas, minha tia sempre diz que sou um cara bom... muito bom...
Havia um lugar onde toda a comunidade podia se reunir, mas não sem receio ou medo. A igreja. Ali havia fogo, trovões do céu, palavras de poder e ninguém saía sem uma bênção. Era medonho. Eu sempre vejo pessoas caindo, chorando, ajoelhadas, algumas poucas em estado normal. Mas quis Deus que assim fosse, e todos se encontram lá. Dez pessoas vivem comigo. MInha mãe, dois irmãos, uma irmã,quatro sobrinhos e uma tia, a Mariluce. Meu pai eu não conheci... uma bala perdida o alcançou antes, naquele bar que eu falei agora há pouco; essa minha tia é irmã dele.
Eu frequentava uma igreja aqui perto de casa. Minha tia também. Não via muito sentido naquilo, mas como ela sempre me chamava para lhe fazer companhia, eu ia de bom grado. Não gostava de decepcionar as pessoas. Os cultos eram barulhentos; o templo não tinha ventilador e os dízimos eram sempre cobrados; minha tia era bastante atenta às palavras do pastor, atenta até demais. Sempre quando acabava o culto, eu ficava esperando sozinho , mais de uma hora ,ela sair do gabinete pastoral. Ela sempre falava do pastor Tobias pra mim... "um homem sábio" dizia.
Foi numa destas vezes de domingo que algo me chamou a atenção ,profundamente. Eu nunca ligava para os sermões. Era massantes, chatos, e eu nunca era "tocado" com nenhum deles. Minha tia sempre dizia que aceitar a Jesus purifica do pecado, qualquer pecado. Sempre que ela cometia algum, pedia perdão e a coisa funcionava, pois ela dizia sentir "uma leveza, um bem-estar, que só o perdão é capaz de proporcionar". O pastor Tobias estava lá, com unção e poder. Falava de alguns costumes antigos, lá pelo tempo de Moisés. Citou vários versículos, um destes foi bem peculiar...

"
Quando também um homem se deitar com a sua tia descobriu a nudez de seu tio; seu pecado sobre si levarão; sem filhos morrerão."

Levítico 20:20. Nunca mais esqueci. O pastor perguntou como era conhecida aquela prática, e alguém gritou lá atras: INCESTO. Eu peguei a bíblia, enquanto esperava minha tia numa de suas longas comversas com o pastor no seu gabinete , e li, reli e li de novo aquela passagem. "Quando um homem se deitar coma sua tia"... deu pra parceber claramente que não se devia transar com tias, pois assim se desobriria a nudez do tio... eu só conhecia uma tia, e esta não era casada. Tinha 35 anos; naquela época eu já estava reparando suas curvas... ela se vestia com saias muito justas, denotando todo o seu traseiro enorme. tinha lindos seios pontudos e firmes, medianos. Pernas grossas, assim como lábios também grossos, completavam o conjunto. Eu gostei do que vi. Reparava também que, quando fazia aquele calor infernal e eu ficava sem camisa, em casa, minha tia me observava diferente; dizia que eu "estava um homem", e que as meninas deveriam estar loucas por mim. Estavam nada. Vieram depois as revistas de mulher pelada e as masturbações constantes. Logo minha tia estava lá, em minha mente fértil, todas as posições...

Continua...


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